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18 janeiro 2012

Geoglifos entre a arqueologia e o paisagismo - Curiosidades do Google Earth

Geoglifos entre a arqueologia e o paisagismo atual


Praça 26 de Novembro em Solânea-PB, onde se pode perceber discretamente o desenho de um peixe, visto apenas do alto.


Possível lago em formato de peixe (estilizado) construído em baixo relevo. Setor de condomínios no município de Jundiaí-SP, servidos pela rodovia SP-300.


     As figuras em questão poderiam ser consideradas geoglifos? Tudo leva a crer que sim, com base na definição* já consagrada para essas ocorrências; claro está que o trato, neste caso acima, não passa pelo viés arqueológico comum associado aos geoglifos tradicionais do Peru (Nazca), Chile, Bolívia ou mesmo aqueles encontrados nos estados brasileiros do Acre, Amazonas e Rondônia.
Abaixo, trago figuras de geoglifos identificados através de imagens de satélite com as respectivas coordenadas geográficas e deixo a seguinte indagação: deve-se publicizar a localização de sítios arqueológicos?

Essa parece ser uma questão que incomoda boa parte dos técnicos ligados ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional), a julgar pela quantidade inexpressiva de dados disponibilizados no sítio virtual desse órgão. Ao que se sabe, apenas uma quantidade muito pequena vai parar no banco de dados acessível ao público em geral. Até mesmo sítios já bastante conhecidos não constam do banco de dados publicado.

Ocorre que, com o advento da enorme mudança estrutural porque passam vários setores estratégicos no Brasil, através de megaconstruções e empreendimentos com impacto ambiental significativo, uma imensa quantidade de dados (arqueológicos e de patrimônio cultural, sobretudo) está sendo produzida e processada, mesmo que parcialmente, reunida e entregue ao IPHAN em cumprimento dos compromissos firmados entre empreendedores e órgãos licenciadores.
Se as empresas de arqueologia por contrato privado entregam relatórios técnico-científicos ao IPHAN, por quais motivos não há uma disponibilização, mesmo que virtual, de tais dados?
Há, de fato, um temor pela "destruição" de tais sítios? Havendo esse temor, em que medida pode ser mensurada tal suposição?
Faltam técnicos suficientes para alimentar o banco de dados?

obs.: para visualizar as imagens no Google EarthTM basta copiar as coordenadas e cola-las no campo "voar para" e pressionar ENTER. Também é possível visualizá-las no Google MapsTM da mesma forma.

Localização: 9°52'20.42"S 67°23'22.31"W

Localização: 9°52'54.08"S 67°24'59.56"W

Localização: 9°52'30.87"S 67°32'4.34"W

Localização: 9°52'48.48"S 67°26'44.72"W

Localização: 9°57'45.68"S 67°29'27.33"W

Localização: 9°57'45.03"S  67°29'52.34"W

*Geoglifos são vestígios arqueológicos representados por desenhos geométricos (linhas, quadrados, círculos, octógonos, hexágonos etc...), zoomorfos (animais) ou antropomorfos (formas humanas), de grandes dimensões e elaborados sobre o solo, que podem ser totalmente e melhor observados se vistos do alto, em especial, através de sobrevôo. Fontehttp://www.geoglifos.com.br/geoglifos.htm

Para mais informações sobre o andamento das pesquisas arqueológicas relacionadas a geoglifos na amazônia: http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=arqueologia&id=16

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